A ex-participante de 90 Dias para Casar, Karine Staehle, vive um dos momentos mais difíceis de sua vida. Envolvida em uma longa batalha judicial pela custódia de seus filhos com Paul Staehle, Karine revelou em 2025 que está grávida novamente e enfrenta o risco real de deportação. O site ScreenRant publicou as informações com base em relatos oficiais divulgados pela própria Karine em sua página no GoFundMe.
A luta pela custódia de Pierre e Ethan
Desde 2022, Karine e Paul perderam a guarda dos filhos Pierre e Ethan, após um vídeo polêmico ter vindo à tona. Atualmente, os meninos vivem sob os cuidados do primo de Paul. Karine afirma que, apesar de sempre tentar colaborar com essa pessoa, hoje ela enfrenta uma cobrança de pensão que consome mais da metade de sua renda mensal.
Karine trabalha meio período na UPS e estuda usando o programa educacional da empresa em parceria com o JCC. Mesmo assim, precisa pagar mais de US$ 1.000 por mês em pensão, além de quase US$ 400 semanais para ver os filhos em um centro supervisionado. Em sua campanha online, ela relatou:
“Estou desesperada e esta é minha última tentativa. Amo meus filhos e quero tê-los comigo. Sei que cometi erros, mas estou tentando fazer tudo certo.”
Uma nova gravidez em meio ao caos
Durante o desabafo no GoFundMe, Karine revelou estar grávida de uma menina. O pai do bebê seria um novo parceiro, supostamente mais velho, segundo declarações anteriores de Paul. Embora Karine não tenha tornado esse relacionamento público, ela teme perder também a guarda da bebê.
Segundo ela, um novo projeto de lei, o Kentucky House Bill 574, pode permitir que o governo leve sua filha recém-nascida logo após o parto, impedindo que ela tenha contato com a criança sem supervisão. Karine destacou ainda a importância do aleitamento materno, algo que seria impossível nesse cenário.
“Eles tratam com hostilidade porque não sou americana. Isso nunca aconteceria no Brasil.”
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Dívidas, ameaças e risco de prisão
Além dos valores mensais, Karine está sendo cobrada por quase US$ 7.000 em pensão atrasada. A dívida imposta pela Justiça pode levá-la à prisão. Caso isso ocorra, sua solicitação de cidadania seria negada e ela pode acabar deportada.
Esse cenário a obrigaria a contratar um advogado federal para tentar garantir que seus filhos retornem com ela ao Brasil. “Quero trazer meus filhos para casa, onde eles nasceram”, disse Karine.
Atualização: risco iminente de deportação
No dia 12 de maio de 2025, Karine publicou uma atualização alarmante. Segundo ela, perdeu um compromisso crucial com a imigração dois anos antes por culpa de seu antigo advogado, que não a informou da nova data. O documento de negação do processo só chegou dois anos depois, impedindo qualquer apelação imediata.
“Estou lutando para não ser deportada. Por favor, me ajudem”, escreveu ela no site da campanha.
Essa reviravolta agrava ainda mais a situação de Karine, que pode ver sua vida nos Estados Unidos desmoronar por completo. O medo maior, agora, é que ela perca não só os filhos que já não vê com frequência, mas também a filha que ainda está para nascer.